segunda-feira, 19 de abril de 2010

Todos os passos para você produzir um vídeo e publicá-lo na internet.

Primeiro passo: a captura de seu vídeo


Quer fazer o seu próprio vídeo caseiro? Então você está no lugar certo. Nesta matéria você vai aprender todos os passos da criação do vídeo, da gravação dele ao compartilhamento pela internet. Para isso, você vai precisar de:

  • Uma câmera de vídeo (pode ser uma filmadora, uma câmera digital que capture vídeos, uma webcam ou até o seu celular, desde que a resolução seja boa);
  • Um software para editar o seu vídeo;
  • Uma conta no YouTube.

Com a sua câmera, você precisará gravar todas as cenas que irá utilizar no vídeo. Depois disso, será necessário enviar o que foi capturado para o seu computador.

O recomendado é que você utilize uma gravadora digital, ou seja, que tenha ligação direta com o PC, seja pela porta USB ou FireWire, pois assim é possível transferir os arquivos de vídeo diretamente da câmera para o seu PC. A maioria das câmeras fotográficas digitais (principalmente as mais novas) vêm com a função para gravar vídeos. E, normalmente, estes vídeos são salvos no formato MOV (compatível com QuickTime). Os celulares mais atuais também trazem a função para gravar vídeos com uma qualidade de captura um pouco melhor, ou seja, com pelo menos uma resolução de 320x240 pixels (ou até 640x480px).
  • Segundo passo: editando o seu vídeo
Assim que você realizar a captura e transportar tudo para o seu computador, já é possível começar a editar. O formato recomendado para editar um vídeo é o AVI padrão, sem compressão alguma. Mas você também pode utilizar um arquivo que esteja em MPEG ou WMV. Caso você tenha vídeos em outros formatos, recomendamos alguns softwares que realizam a conversão dos vídeos facilmente e com eficácia: FormatFactory e Free Studio Manager.


Depois de ter todos os vídeos prontos para editar, basta abrir o seu programa de edição favorito. Há diversas alternativas gratuitas e pagas — tudo depende do nível de profissionalismo que você quer alcançar. Para edições básicas, o Windows XP e o Vista já trazem junto o Windows Movie Maker, enquanto que os Macs contam com o iMovie. Aqui iremos utilizar como exemplo o Movie Maker.


Utilizando o Movie Maker


Abra o seu MovieMaker em Iniciar > Programas. Caso você não o encontre, tente ir em Iniciar > Executar e digite moviemk. Quando o programa for aberto, você se deparará com uma interface bem simples: no lado direito a visualização do seu vídeo, embaixo o storyboard ou a linha do tempo e no meio os vídeos que você importou.


Primeiro de tudo você precisará importar os vídeos que serão utilizados na edição. No lado esquerdo da tela, clique em Importar Vídeos. Assim, todos os vídeos importados vão aparecer no meio da tela.



A edição de vídeos funciona basicamente com o uso de cortes. Aqui, neste caso, você usará a ferramenta chamada Dividir. Ou seja, depois de importar o vídeo, clique nele e em Play. Assim que chegar a parte em que você quer dividir o vídeo em dois, Pause e clique em Dividir. Dessa forma, você pode dividir o vídeo em várias partes e excluir os pedaços que não deseja utilizar. Normalmente você corta o começo e o final de um vídeo e utiliza apenas o meio, que contém o que você quer. Se o vídeo já está perfeito, você pode pular esta parte do corte.Depois de realizar o corte, arraste a parte desejada do vídeo para o StoryBoard. Esse processo todo deverá ser repetido com cada vídeo (ou parte de vídeo) que você quer que apareça no resultado final. Outra maneira de visualização é a Linha do Tempo. Você pode alterar para ela clicando em StoryBoard > Linha do Tempo.

Na Linha do Tempo você verá detalhadamente a edição do vídeo dividida em partes (Vídeo, Áudio e Título). Esse tipo de visualização também permite os cortes dos vídeos que já estão inseridos arrastando o mouse das bordas para dentro.

Para adicionar sons ao fundo, você deverá fazer o mesmo que fez com o vídeo: importá-lo, realizar o corte (se necessário) e arrastar para o vídeo. Neste caso é melhor utilizar a visualização de linha do tempo, pois basta arrastar das coleções para a parte de Áudio/Música na Linha do Tempo.No caso das Transições, o melhor modo é o Storyboard. Para ver os diversos tipos de transição de um vídeo para o outro, basta clicar em Transições. Quer utilizá-la entre dois vídeos? Então é só arrastar a transição desejada até o meio deles. Já para adicionar efeitos, você pode clicar com o botão direito e escolher Efeitos. Diversos tipos de efeitos especiais simples podem ser adicionados sobre um clipe (não sobre todo o projeto), como cores monocromáticas, efeito de filme antigo, etc.

Já os títulos são encontrados em Ferramentas > Títulos e Créditos. A princípio, há quatro opções de títulos: no início, antes do clipe selecionado, sobreposição de título no clipe e créditos ao final. Escolha qual deles você deseja utilizar e você será levado para outra tela, em que já é possível digitar o texto. Você pode personalizar a cor de fundo, do texto e a fonte desejada, clicando em Alterar a fonte e a cor do texto. Já a animação dele (como ele irá aparecer posicionado e utilizando efeitos) é definida em Alterar a animação do título.Terminou o seu trabalho? Então salve-o em Arquivo > Salvar Projeto. Agora você já pode exportá-lo. Clique em Arquivo > Publicar Filme (ou Salvar Arquivo de Filme). Escolha o local em que irá salvar (Meu Computador), dê um nome para o arquivo, escolha o local de destino e defina qual a qualidade que será usada. Na primeira opção, Melhor Qualidade para Reprodução no Computador, você salvará com todas as características no máximo e a qualidade do vídeo ficará ótima. Na segunda opção você escolhe para salvar com um tamanho pré-definido, como 20 MB, por exemplo. Isso influenciará muito na qualidade, que será exibida no pé da página, com a resolução e a taxa de bits (quanto mais, melhor a qualidade). Como você irá enviar para ser visualizado na internet, o recomendável é que você não exagere na quantidade de bits (em torno de 450 kbps já é bem aceitável). Seu vídeo será salvo em WMV.
Terceiro passo: enviando para o YouTube
Agora que o vídeo está pronto, você pode enviá-lo para o YouTube. Se você ainda não tem uma conta, basta clicar em Inscreva-se ou neste link aqui. Depois de fazer seu login, clique no botão Enviar, localizado no topo da tela. Quando você for direcionado para outra página, escolha um título para o vídeo no YouTube, escreva uma descrição e adicione as palavras-chave (elas são importantes para que as pessoas encontrem seu vídeo na busca).

Há outras opções, como de divulgação, em que você pode deixar o seu vídeo privado ou público e de data e localização, para informar em que local e dia foi feito o vídeo. Mas são totalmente opcionais. Terminando de escolher estas opções, clique em Enviar um vídeo. Agora basta procurar pelo seu arquivo de vídeo e clicar em Enviar vídeo. Aguarde o processo de envio chegar a 100% e pronto.Quando você enviar, é possível que demore um pouco para que o seu vídeo seja aprovado e entre no ar. Mas logo que isso acontecer, você verá ele aparecer em seu canal, que é exibido clicando em seu nome no topo da tela. Dentro de seu canal estarão todos os seus vídeos. Outra maneira de ver seus vídeos é clicando em Conta > Meus vídeos.
Na página em que é exibido o seu vídeo você poderá pegar as URLs (endereços) que irão levar as outras pessoas ao seu vídeo. Há dois campos: URL (link direto para o vídeo) e Incorporar (código HTML para colar no layout de seu blog). Agora é só copiar o endereço do seu vídeo e enviar para os seus amigos!

domingo, 4 de abril de 2010

Um passeio virtual pela Capela Sistina e as obras de Michelangelo

A Capela Sistina fica situada no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano, Itália. A capela, que foi erguida entre 1475 e 1483 no pontificado do Papa Sisto IV, é considerada uma obra prima não somente por fiéis da religião católica, mas por todos os apreciadores da arte.
Em um primeiro momento, tratava-se de um projeto despretensioso, visando o culto particular dos papas e da alta hierarquia eclesiástica, no entanto, acabou se tornando um dos símbolos principais da Santa Sé, sendo um dos pontos turísticos mais fortes do país, visitado por milhares de curiosos todos os dias.
A capela é considerada um dos monumentos históricos mais importantes e um símbolo da arte daquela época, na qual a cidade de Florença era considerada o berço das artes, de onde diversos artistas surgiram. A Capela Sistina traz os afrescos de Botticelli, Rosselli, Ghirlandaio, Perugino e Michelangelo, responsável pelo teto e parede do altar.
Agora você tem a oportunidade de conhecer a Capela Sistina virtualmente. Disponibilizada pelo site oficial da Santa Sé, a capela está aberta para visitas e você poderá observar os seus mínimos detalhes da frente do seu computador. De fato não é a mesma coisa, mas já dá para ter um gostinho de como é passear por tamanha magnitude.

Como navegar
Ao acessar o link, clicando aqui, você deve esperar um pouco até a imagem carregar por completo. Assim que ela firmar, você verá o altar do Juízo Final produzido por Michelangelo. Para navegar pela capela, basta clicar com o mouse e arrastar o seu ponteiro para a direção que você quiser.
No canto esquerdo inferior na tela você tem três opções de escolhas. O [+] e o [–] que são responsáveis pelo zoom na imagem. Aproximando e afastando as pinturas, respectivamente. Essa ferramenta permite que você analise cada detalhe dos afrescos. Além disso, existe o botão [M] que modifica o modo de movimentação do mouse. Clicando uma vez, você poderá clicar e arrastar a imagem com o mouse e, clicando mais uma vez, a movimentação se tornará mais ágil.

O Juízo Final
O Juízo Final, localizado atrás do altar da Capela Sistina, foi feito por Michelangelo. O artista italiano levou cerca de sete anos para finalizar a obra, ordenada pelo Papa Julio II.
O afresco expressa o conceito de Justiça Divina: severa e implacável em relação aos condenados. Cristo, parte central da pintura, é o Juiz que escolhe quem sobe para o Céu – localizado na parte direita-, e quem são os condenados – abaixo de sua esquerda-, que esperam Caronte e Minos. Anjos tocando trombetas e a ressurreição dos mortos compõe o resto da obra.

O teto
Olhando para o teto da Capela Sistina, você verá outra obra de Michelangelo. O artista levou quase quatro anos para finalizá-la. No centro está uma das imagens mais conhecidas da capela: A Criação de Adão, na qual Deus dá a Adão o seu primeiro sopro de vida.
Dividido em áreas, o teto aloca figuras de profetas e sibilas nas áreas triangulares e nas retangulares os episódios do Gênesis. Estes, por sua vez, representam, em ordem as seguintes etapas: Deus separando a Luz das Trevas, Deus criando o Sol e a Lua, Deus separando a terra das águas, A Criação de Adão, A Criação de Eva, O Pecado Original e a Expulsão do Paraíso, O Sacrifício de Noé, O Dilúvio Universal e Noé Embriagado.

Restauração
A Capela Sistina foi fechada por mais de dez anos para a realização de uma restauração, visando recuperar as cores originais aplicadas por Michelangelo. Alguns trechos foram mantidos, para que os visitantes pudessem observar a diferença entre as cores e a parede. Para visualizar esse pedaço, aproxime a imagem no canto superiro direito do Juízo Final.
Não perca a chance de conhecer uma das obras mais incríveis da história da arte.
Boa viagem!
Clique aqui para ter acesso.

quinta-feira, 18 de março de 2010

É possível viver sem arte?

A arte é condição da existência. É somente por meio da arte que a vida humana se torna possível. Não apenas a arte dos artistas, mas a atividade criadora, presente em tudo o que vive.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Arte urbana ou vandalismo?


Esta aula é articulada com a aula “Grafite é Arte?”

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Analisar as manifestações artísticas urbanas;

  • Conhecer as linguagens do grafite;

  • Conhecer mais um grupo de brasileiros de renome internacional na arte do grafite.

Recursos Complementares
Indicação de sites:
Revista Galileu. Disponível em: http://colunas.galileu.globo.com/blogdagalileu/2009/12/01/grafite-em-bueiros-feito-por-dupla-brasileira-faz-sucesso-aqui-e-la-fora/ Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Grupo 6emeia. Disponível em: http://www.6emeia.com/ Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Projeto 6emeia. Disponível em: http://blogs.abril.com.br/tresporquatro/2009/02/projeto-6emeia-arte-no-asfalto.html Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Reino Selvagem. Disponível em: http://www.reinoselvagem.com.br/a-hora-do-6emeia/ Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Grafite hi-tech. Revista Bravo. Agosto de 2008. Disponível em: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/assunto/assuntos_293429.shtml Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Windows Movie Maker: http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/moviemaker/videos/create.mspx Acesso em 15 de Dez. de 2009.
Cinelerra: http://www.estudiolivre.org/cinelerra Acesso em 15 de Dez. de 2009.



TRABALHO DE GRUPO

  • Uma das diferenças primordiais entre o grafite e a pixação. O grafiteiro tem por trás de suas realizações um planejamento, que em muitos casos busca referências na história da arte.
  • Os alunos devem se reunir em pequenos grupos de 3 a 4 alunos que farão uma gravação (um vídeo documentário ou um vídeo arte) com o tema do grafite.
  • Para isso poderão utilizar aparelhos portáteis como câmeras digitais ou mesmo celulares para captar as imagens.
  • Antes de iniciar as filmagens os alunos deverão elaborar um roteiro sobre o tema que será abordado, quais lugares serão filmados, se haverá entrevistas, com quem?, quais serão as perguntas?, etc.
  • O tempo máximo de duração do vídeo é de 1 minuto .

Documentario DANO 163 1/2 - Graffiti Pichação Brasil

A partir da observação do vídeo discuta com seus colegas:

grafite é arte?
Pixação é grafite ou é arte?
Quem pixa muros e outros espaços da sociedade é artista ou pixador?
O homem da caverna era artista ou pixador?